Portugal já entrou na fase local da Covit-19 e defende o virologista Pedro Chimas que deve voltar à normalidade.
Em declarações à Lusa, um investigador do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa disse estar de acordo com o diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Europa, que concordou recentemente que a epidemia acabaria no continente.
“Concordo com a OMS. Esta é a evolução natural dos vírus e das infecções. É o que a ciência nos tem dito nos últimos 100 anos”, disse Pedro Seamus, acrescentando que demoraria muito para declarar a transição de uma epidemia para outra.
No domingo, Hans Cluz, responsável pela OMS pela Europa, salientou que face ao recente aumento da poluição causada pela variante Omicron, as políticas de saúde devem agora focar-se em “reduzir vulnerabilidades e proteger populações vulneráveis”. Intensidade da transmissão do vírus.
Segundo Pedro Simas, segundo Portugal, cerca de 90% da população está totalmente vacinada contra a Covit-19, e o número de pessoas em cuidados intensivos é “muito estável”, o que comprova a eficácia da vacina contra doenças agudas. Morte.
“Ninguém em Portugal deve estar imune a este vírus”, derivado da vacina, mas sim da imunidade natural provocada pelo vírus corona SARS-CoV-2, que já deverá atingir os 60%. População, disse o virologista.
Diante dessa taxa de imunização, o país deve “voltar à normalidade” com algumas exceções, inclusive vacinar os grupos de risco com uma terceira dose.
Largue a máscara
Segundo a investigadora, nesta fase já não é necessário o uso generalizado da máscara, uma vez que o rastreio para SARS-CoV-2 deve ser feito apenas em “ambiente hospitalar” e as famílias devem “fazer por conta própria”.
“Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge É importante estar atento às variações, mas não se prevê que ocorra uma variação que destrua as nossas defesas. Em princípio, isso não vai acontecer”, disse Pedro Simos, que lhe disse “Portugal tem um longo caminho a percorrer”.
Relativamente à prisão, Pedro Sims diz que, neste momento, “não são muito eficientes”, pelo menos no país as infecções por SARS-CoV-2 são elevadas.
“Temos que considerar a nossa situação, e a falta de ‘pressão’ (cuidados intensivos) por parte do Serviço Nacional de Saúde não faz sentido isolar crianças e famílias inteiras em casa, quando não é sequer um encarceramento completo”, adiantou.
Segundo o especialista, cerca de 10% da população – cerca de um milhão de pessoas – “acaba interferindo na comunidade”, o que não tem efeito na prevenção da infecção.
“Houve tempos de prisão severa e total, teve tempos de testar, teve tempos de ser vacinado, mesmo com a terceira dose, agora não é o momento de ser testado e é duvidoso”, destacou Pedro Chimas estes resultados. Deve ser tomado com cuidado e com base científica.
Tendo em mente que o mundo atingirá a marca “histórica” de 10 bilhões de vacinas nos próximos dias, o virologista estima que dentro de alguns meses, a OMS poderá anunciar que “a epidemia terminará este ano”. População mundial vacinada, mas também adquiriu imunidade natural.