Até agora, os principais partidos recusaram-se a cooperar com a SEGA – o governo de centro-direita recentemente eleito rejeitou uma coligação. Mas, tal como noutras partes da Europa, se o sucesso do partido continuar, isso será mais difícil de fazer.
No Algarve, a UE parece distante. Mas as eleições a nível eleitoral em Junho serão ainda mais importantes. Para os habitantes locais, é uma oportunidade de enviar uma mensagem forte a Lisboa sobre questões como a habitação, que dizem não estar a ser ouvidas. Isto dá aos partidos tradicionais uma oportunidade de conter a ascensão imparável da Sega.
“São eleições europeias mas temos de falar com o povo [about] Problemas locais”, disse Pedro Ornelas, um activista local do Partido Socialista. Em última análise, acrescentou, as eleições “restaurarão a confiança em tudo. [mainstream] Festas” mais do que qualquer outra coisa.
Já é suficiente
Em comparação com os seus pares europeus, Lisboa há muito que se inclina para a esquerda.
“Em Portugal… os eleitores são mais propensos a ideias de esquerda do que a ideias de direita”, disse Luis Serra Coelho, professor de economia na Universidade do Algarve. Para além de uma aversão histórica pela política de extrema-direita, disse ele, isto acontece porque mais de metade dos eleitores dependem do governo para obter benefícios, pensões ou emprego.
Na verdade, durante as eleições da UE em 2019, 14 dos 21 de Portugal Os assentos no Parlamento Europeu foram atribuídos a eurodeputados de centro-esquerda ou de esquerda – a maior percentagem de qualquer país e igualada apenas por Malta e Chipre.