A primeira unidade tripla chegou hoje num camião TIR vindo de Espanha ao parque de materiais e oficinas da empresa na Pontinha (Município de Odivelas) e foi transferida para o estaleiro onde será testada antes de iniciar a operação no próximo ano.
“Há 22 anos que não há novos comboios no Metro, o que é um grande feito […] Porque décadas e décadas de metro de Lisboa permitiram-nos desenhar estes novos comboios. Os motoristas contribuíram para a concepção das cabines e todo o Metro ajudou a conceber e desenvolver estas unidades triplas, o que é motivo de orgulho”, afirmou Miguel Pinto Luz.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, que tutela os transportes urbanos, sublinhou que viu “conhecimento e know-how acumulados” em todas as instituições públicas, “com muito talento”, com o qual o governo (PSD/CDS-PP) está satisfeito .
Reafirmando que as novas carruagens são “completamente diferentes das antigas”, Miguel Pinto Luz explicou que sobretudo porque há uma diferença de 22 anos, os comboios terão capacidades de telemetria, “cruciais para monitorizar o que se passa nas carruagens”. bem como videovigilância.
Além disso, terão melhores condições para os condutores e já estão “preparados para uma condução quase automatizada”.
“Como escrevi no livro de visitas do Metro, este é o início de uma nova era, que é muito gratificante para todos. O Metro está a preparar-se para esse futuro. Lisboa será mais bem servida e, acima de tudo, é uma mudança de paradigma. [to encourage the use of public transport] O governo nunca se cansará de falar sobre isso”, afirmou, lembrando que o governo anterior já tinha dado passos nesse sentido.
Para atingir as “metas ambiciosas de neutralidade carbónica” definidas, acrescentou, este trabalho tem de continuar e os portugueses têm de mudar diariamente o seu modo de transporte.
O ministro acrescentou que durante a Semana da Mobilidade, em setembro, serão oferecidas medidas adicionais para “incentivar positivamente a transferência modal”.
Segundo o Metro de Lisboa, as 14 novas unidades triplas representam um investimento de 72,7 milhões de euros e têm entrada ao serviço prevista para janeiro de 2025.