“A serra de Sintra está inserida numa região classificada protegida e sensível ao risco de incêndios florestais, caracterizada por um elevado número de visitantes. âmbito nacional e municipal”, explica o município presidido por Basílio Horta (PS), em comunicado.
Assim, a partir das 00h00 de 20 de agosto (sábado) e até, pelo menos, às 23h59 de terça-feira será interdito o acesso dentro dos espaços florestais (pessoas e viaturas), bem como estradas florestais e caminhos rurais que compõem o perímetro florestal da serra de Sintra.
“Isentos desta interdição estão as viaturas de residentes e empresas aí sediadas, viaturas de socorro, viaturas de emergência e entidades que integrem o Sistema Municipal de Proteção Civil”, refere a autarquia, indicando que a situação de interdição será revista de 12 em 12 horas.
Para além do encerramento do perímetro florestal, também permanecerão encerrados os monumentos que se localizam em zonas florestais, nomeadamente o Parque e Palácio Nacional da Pena, Castelo dos Mouros, Santuário da Peninha, Convento dos Capuchos, Chalet e Jardim da Condessa de Edla . , Parque e Palácio de Monserrate, Quinta da Regaleira.
Quinta da Ribafria, Parque da Liberdade, Matinha de Queluz, Parque Florestal da Piedade da Serra e Parque Florestal da Serra da Carregueira também estarão encerrados.
O Palácio Nacional da Vila de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz mantêm-se abertos durante este período, sem qualquer alteração ao seu funcionamento habitual.
Esta é a segunda vez este ano que a Câmara Municipal de Sintra decide encerrar o perímetro florestal e os monumentos aí existentes devido ao risco de incêndio.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, anunciou hoje que o continente vai estar em alerta entre domingo e terça-feira devido ao risco de incêndios.
“Tomámos a decisão de determinar a situação de alerta para os dias 21, 22 e 23 – domingo, segunda e terça-feira, com reavaliação na segunda-feira à noite, com vista a reavaliar a necessidade de manter ou alterar a situação de alerta. Tudo isto aplica-se ao continente”, disse o governador, após reunião na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide (Oeiras).
Em conferência de imprensa, José Luís Carneiro explicou ainda que o estado de situação de alerta durante este período pressupõe “limitações especiais ao uso do fogo, ao uso de máquinas e ao uso de trabalhos agrícolas, bem como no que diz respeito ao acesso às áreas florestais “, salientando que o uso do fogo é apontado como a causa de 54 por cento das ocorrências, a que se somam outros 10 por cento de causas diversas.