“Num ano em que o rent-a-car está com excesso de oferta de viaturas disponíveis, o mundo, sobretudo a Europa, vive uma inflação que não se via há anos, para além da guerra. Pressionados pela inflação e pelos juros em alta, a maioria das famílias reduziu alguns hábitos de consumo, diminuição do gozo das férias, etc. levando os turistas a abreviar as tradicionais férias de verão”, refere o Secretário-Geral da Associação dos Empresários. motorista (Veículo)
De acordo com um relatório DinheiroJoaquim Robalo de Almeida acrescentou que nos meses de junho e julho se registaram taxas de ocupação mais baixas face ao ano passado, e o arrefecimento da procura já levou as empresas a baixarem os preços.
O ano passado foi o melhor ano de sempre do negócio com receitas recordes de 958 milhões de euros devido à forte recuperação do turismo e à ausência de viaturas de aluguer. A situação mudou este ano e a ARAC já considera que “2023 é obviamente inferior em rentabilidade face a 2022”. A duração média do aluguel de carros diminuiu de 10 dias em julho de 2022 para oito dias no mesmo mês deste ano.
“Depois de uma série de melhorias nas previsões de crescimento em 2023, a atividade turística nacional arrisca (se não houver uma melhoria clara em agosto e setembro) no sentido contrário, uma revisão em baixa, expectativas mais baixas no segundo trimestre. primeiro mês do terceiro trimestre registou um novo arrefecimento da atividade” refere o responsável.
Olhando para o mapa nacional, Lisboa e Algarve foram as regiões que registaram a maior quebra no aluguer de viaturas. Com o mercado nacional, a queda de clientes alemães continua. Por outro lado, Porto, Madeira e Açores registaram as melhores taxas de ocupação, destacando-se o crescimento do mercado norte-americano e britânico.