Portugal planeia organizar um leilão de energia eólica offshore flutuante este verão, de acordo com a Reutersque informa que entre 3 GW e 4 GW estão previstos para serem leiloados nas águas do Oceano Atlântico do país.
Espera-se que os projetos adquiridos entrem em operação em 2026, disse a Reuters o ministro do Ambiente e Transição Energética de Portugal, João Matos Fernandes.
Portugal já tem um parque eólico flutuante em funcionamento, o Windfloat Atlantic de 25 MW, que está em operação desde julho de 2020. O projeto conta com três turbinas MHI Vestas 8,4 MW montadas nas fundações flutuantes semi-submersíveis da Principle Power.
O consórcio por trás do Windfloat Atlantic, formado pela Ocean Winds, Repsol e Principle Power, informou no ano passado que o parque eólico produziu 75 GWh de eletricidade em seu primeiro ano de operação, bem acima das expectativas.
Em 2017, o Governo Português aprovado a Estratégia Industrial para as Energias Renováveis Oceânicas (EI-ERO), com o objectivo de desenvolver o potencial eólico offshore do país, segundo o qual o potencial de instalação eólica offshore em Portugal é muito mais significativo para as turbinas flutuantes (40 GW), do que para as fixas (1,4 a 3,5 GW).
De acordo com estimativas do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), da Ocean Renewable Energy Action Coalition (OREAC) e do Programa de Assistência ao Gerenciamento do Setor de Energia do Banco Mundial (ESMAP), Potencial técnico eólico offshore de Portugal é de 131 GW: 117 GW para vento flutuante e 14 GW para vento fixo.
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