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LISBOA, 10 Mar (Reuters) – Portugal disse nesta quinta-feira que as sanções impostas pelo Reino Unido ao bilionário proprietário do clube de futebol Chelsea Roman Abramovich, cidadão português desde o ano passado, não se aplicam fora do Reino Unido devido à sua saída da União Europeia.
Em um comunicado enviado à Reuters, o Ministério da Justiça também disse que as sanções da UE contra os oligarcas russos devido à invasão da Ucrânia por Moscou não incluem o cancelamento da cidadania de alguém.
O empresário nascido na Rússia Abramovich recebeu a cidadania portuguesa em abril de 2021 com base em uma lei que oferecia naturalização a descendentes de judeus sefarditas que foram expulsos da Península Ibérica durante a Inquisição medieval. consulte Mais informação
Há pouca história conhecida de judeus sefarditas na Rússia, embora Abramovich seja um sobrenome comum de origem judaica Ashkenazi.
A procuradoria portuguesa abriu em janeiro uma investigação sobre a concessão de cidadania a Abramovich.
A Grã-Bretanha, que votou pela saída da UE em um referendo de 2016, impôs sanções a Abramovich e Igor Sechin, presidente-executivo da gigante petrolífera russa Rosneft, atingindo-os com congelamentos de ativos e proibições de viagens por causa de seus vínculos com o presidente russo, Vladimir Putin. consulte Mais informação
Reportagem de Catarina Demony; Edição por Alex Richardson e Nick Macfie
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