Portugal aumentará os salários militares até 2026 para aumentar a atratividade de uma carreira num exército que enfrenta uma contínua fuga de pessoal, disse o primeiro-ministro Luis Montenegro na sexta-feira.
As forças armadas do país ibérico perderam quase 20 por cento do seu pessoal nos últimos anos, passando de mais de 29.000 profissionais em 2015 para 23.220 em 2024.
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Portugal aumentará os salários militares até 2026 para aumentar a atratividade de uma carreira num exército que enfrenta uma contínua fuga de pessoal, disse o primeiro-ministro Luis Montenegro na sexta-feira.
As forças armadas do país ibérico perderam quase 20 por cento do seu pessoal nos últimos anos, passando de mais de 29.000 profissionais em 2015 para 23.220 em 2024.
O êxodo levou o ministro da Defesa, Nuno Melo, a queixar-se de que “as Forças Armadas não são uma prioridade dos vários governos”.
Saudando o aumento salarial como um “dia histórico para os soldados”, Montenegro disse que as medidas também visam mostrar “grande respeito” por aqueles “que hoje suportam o peso do sistema de segurança nacional”.
De acordo com os planos do seu governo de centro-direita, o pessoal militar beneficiará de bónus aumentados.
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Isto inclui o subsídio para o estatuto militar, que irá gradualmente quadruplicar de 100 euros (109 dólares) para 400 euros por mês em janeiro de 2026.
Desde que assumiu o poder, após as eleições gerais de Março, o governo teve de responder a diversas exigências dos funcionários públicos, incluindo aumentos salariais.
Já chegou a acordos com professores, funcionários e polícia.
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Na falta de maioria no parlamento, a administração do Montenegro tem de contar com o apoio dos socialistas de centro-esquerda ou do partido Sega, de extrema-direita, para aprovar o parlamento.
Os analistas concordam, no entanto, que não é do interesse da oposição arriscar desencadear novas eleições bloqueando o orçamento de 2025, que será votado neste outono.
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