A taxa anual de inflação energética na União Europeia atingiu um novo recorde e atingiu os 27% em janeiro de 2022, mantendo a tendência ascendente que já se registava desde março de 2021, segundo os últimos dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.
Depois de Malta (0%), Portugal foi um dos países com a taxa de inflação energética mais baixa (12%), tal como a Croácia.
Este pico de 27% registrado na UE é o mais alto desde que o Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (IHPC) foi publicado pela primeira vez em 1997. Em outubro de 2021, superou o ponto mais alto registrado até agora: 17% em julho de 2008.
Olhando para a evolução dos preços dos diferentes tipos de energia (electricidade, gás e combustíveis), o Eurostat mostra que em Janeiro de 2002 o gás atingiu o seu ponto mais alto, com quase 41%, um aumento de 13,5 pontos percentuais (pp) face ao mês anterior , significativamente acima de outras fontes de energia.
Os combustíveis (incluindo gasolina, gasóleo, combustíveis e outros combustíveis) aumentaram 26% (-2,8 pp) e a eletricidade 24% (+3,1 pp).
Entre os Estados-Membros, a Bélgica (67%) e os Países Baixos (58%) registaram as taxas mais elevadas de inflação energética em janeiro de 2022, seguidos pela Lituânia (43%), Estónia (41%) e Grécia (40%). No extremo oposto da tabela, a taxa de inflação energética foi de 0% em Malta, seguida pela Croácia e Portugal, ambos com 12%.