LISBOA, 1º de setembro (Reuters) – Portugal anunciou nesta quinta-feira que vai acelerar a concessão de vistos para cidadãos de outros países de língua portuguesa, incluindo Angola e Brasil, em uma tentativa de combater a escassez de mão de obra.
Os outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) são Timor Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Os imigrantes destes países têm de obter um visto se pretendem permanecer em Portugal por mais de 90 dias e muitas vezes têm de esperar muitos meses para obter a aprovação do visto.
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A partir de agora, os vistos de entrada em Portugal para cidadãos de qualquer Estado membro da CPLP “devem ser concedidos de imediato pelos serviços consulares, salvo ordem de expulsão ou proibição de entrada no Espaço Schengen”, disse em comunicado a ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes. resumo.
“Ele (o decreto) é absolutamente fundamental na organização de fluxos regulares e ordenados de imigração… nos permite responder às necessidades urgentes de recursos humanos e ajuda a revitalizar nossa economia”, disse ela a repórteres.
O Espaço Schengen refere-se a 26 países europeus que aboliram a exigência de passaportes para passar suas fronteiras mútuas.
Portugal vai também criar um novo tipo de visto para permitir a entrada de qualquer estrangeiro no país por 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, sem quaisquer quotas, disse Catarina Mendes.
A taxa de desemprego em Portugal é de 5,7%, perto de um mínimo recorde.
As confederações patronais têm pedido a agilização das regras de imigração, apontando para uma situação económica próxima do pleno emprego, sem trabalhadores disponíveis em setores-chave como hotelaria, agricultura e construção.
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Reportagem de Sérgio Gonçalves; Edição por Susan Fenton
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