Portugal pode escapar ao frenesim dos preços do sumo de laranja, graças ao Algarve A região Sul é atualmente responsável por 88% da produção de citrinos do país e não se prevê que a procura diminua, refere um relatório do ECO.
Segundo o ECO, a produção na região continua normal e em linha com as expectativas iniciais. As laranjas estão disponíveis até Setembro ou Outubro e há abastecimento normal para os mercados nacionais e internacionais.
Os preços do suco de laranja atingiram níveis recordes devido às condições adversas e à doença asiática do greening dos citros que afetou a produção no Brasil e nos Estados Unidos.
O Brasil, o maior produtor mundial de suco de laranja e responsável por 70% das exportações de suco de laranja, está lutando contra uma doença incurável do greening dos cítricos e uma seca severa, que levou a colheitas fracas e a um aumento nos preços do suco de laranja. Isto marca a terceira colheita global difícil consecutiva.
Os Estados Unidos, outro grande produtor de suco de laranja, estão lutando contra a doença do greening e foram atingidos por uma série de furacões no último mês.
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O Japão também está sofrendo atualmente com a escassez. De acordo com a Japan Fruit Juice Association, o preço do suco de laranja importado era de 259 ienes (US$ 1,60) por litro em 2020, mas subiu para 491 ienes em 2023, um aumento de 50% em termos de ienes.
O suco de laranja concentrado foi negociado na última terça-feira a US$ 4,92 por libra, ou 453 gramas, a US$ 4,92 por libra, ou 453 gramas, na Intercontinental Exchange de Nova York, mais que o dobro do preço registrado há um ano. Um dia depois, estava sendo negociado a US$ 4,77 por libra-peso.
A Associação dos Operadores de Citrinos do Algarve espera um aumento da procura, que beneficiará os produtores da região.