LISBOA, 21 de julho (Reuters) – A empresa portuguesa de telecomunicações NOS apresentou hoje uma queda de 4,4% no lucro líquido do segundo trimestre, impulsionada pelos custos operacionais, apesar do aumento das receitas e dos clientes.
A NOS, que inclui a televisão por cabo, teve um lucro líquido de 0,3 43,3 milhões ($ 51,06 milhões) entre abril e junho, ante 0,5 30,5 milhões nos três meses anteriores, ante 45 45,3 milhões um ano antes.
A empresa registrou um aumento de 14,2% nas despesas operacionais no segundo trimestre para um lucro de 186,6 milhões de euros, principalmente devido ao pagamento de conteúdo premium de jogos neste ano. Em abril e maio de 2020, a NOS beneficiou com a descontinuação do pagamento daquele conteúdo no início da epidemia.
Apesar da epidemia de COVID-19, está limitando as viagens e afetando a lucrativa receita de roaming da empresa, com as receitas de telecomunicações crescendo 5,3% para 336,7 milhões de euros no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita total consolidada aumentou 6,2% para 1 341 milhões no segundo trimestre.
A NOS adicionou 215 mil novos clientes de telecomunicações móveis no ano anterior, para um total de 5,08 milhões no final de junho, e as suas unidades geradoras de receitas – particulares ou empresas – aumentaram cerca de 2,6% para mais de 10 milhões.
Em comunicado, o CEO Miguel Almeida afirmou, mais de um ano após o surto, “os graves efeitos do bloqueio ainda se fazem sentir nas empresas, no emprego e no consumo … mas a NOS continua a responder com desafios exemplares”. “O ambiente será desafiador”, disse ele.
O resultado combinado antes de juros, impostos, depreciação e dívida (EPITDA) encolheu 2,2% para 4 154,4 milhões. Seu segmento de telecomunicações EPITDA caiu 5,0% para 4 144,9 milhões e a margem EPIDTA caiu 4,7 pontos percentuais para 43%.
Excluindo os negócios de leasing, o Capex da NOS aumentou 16,5% para 200 milhões de euros no primeiro semestre, enquanto a dívida líquida diminuiu 11,3% para 895 milhões de euros.
Ser 1 = 0,8481 euros relatório Sergio Concalves; Edição de Elaine Hortcastle