O presidente da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, disse que “é muito pouco provável que aconteça em 15 dias uma “liberdade total” relativamente às medidas em vigor para travar a pandemia de covid-19”.
“Neste momento, acho muito pouco provável que a retirada total das restrições aconteça em 15 dias porque a fase em que estamos, é um aumento da pandemia”, disse Miguel Guimarães.
O presidente do OM disse que, percebendo que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia está a dominar a ordem do dia, no que diz respeito à pandemia, “o aspecto” que mais lhe “preocupa” é a “informação”.
“A guerra é, neste momento, a questão que mais capta todas as dimensões internacionais e nacionais, mas há muitas pessoas na Europa, e em Portugal, que já não cumprem as regras que ainda existem e devem ser cumpridas. [because of Covid-19]”, Ele disse.
Mensagem forte
Miguel Guimarães disse que para atingir, até ao final deste mês, os objectivos propostos pelo Ministério da Saúde e pela Direcção-Geral da Saúde “era essencial que as pessoas cumprissem”, razão pela qual quis enviar “um forte e mensagem realista”.
“A letalidade é relativamente baixa, mas é apenas relativamente baixa. A gravidade da doença está diminuindo, mas a incidência é alta. Se as pessoas cumprirem, podemos voltar à chamada normalidade, mas a nossa normalidade incluirá novos procedimentos”, concluiu.