Segundo a Lusa, que cita Escritório Federal de Auditoria SuíçoForam “esquecidos” cinco mil milhões de euros dos 625 mil fundos de pensões suíços pertencentes a estrangeiros de diversas nacionalidades que ali trabalhavam.
Isto deveu-se a uma alteração na lei suíça que, em 1985, introduziu o segundo pilar da segurança social (pensão profissional obrigatória), destinado a complementar as pensões dos trabalhadores.
Mas no caso dos trabalhadores que viajaram para uma nova empresa, ficaram desempregados ou regressaram ao país de origem, houve alterações, houve necessidade de transferir fundos de um fundo para outro, o que não aconteceu, o valor ficou em várias caixas. , sem reivindicação dos trabalhadores.
Renata Santos, responsável pela empresa em Portugal, disse a Luza que, desde 2021, cerca de 1.000 imigrantes portugueses registaram-se na plataforma para saber se há dinheiro nestas caixas.
Cerca de um terço (cerca de 35%) já conseguiu algum dinheiro, num total de um milhão de euros recuperados, disse.
Os valores apurados variaram entre os 150 euros e os 20 mil euros em casos individuais, disse.
Segundo Renata Santos, a empresa cobra pelos serviços apenas quando descobre que o dinheiro será levantado, sem saber o valor, que é superior aos 5.000 milhões de euros inicialmente adiantados e cerca de 13.000 milhões de euros.
Depois de Espanha e do Reino Unido, a Suíça é o terceiro maior país de imigração portuguesa no mundo. Segundo um relatório de imigração publicado em janeiro deste ano, em 2021 o país voltará a ser o país com maior número de imigrantes portugueses.
Mais de 255 mil portugueses vivem na Suíça, formando a terceira maior comunidade estrangeira depois dos italianos e alemães.