Todas as regiões de Portugal Continental terão concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera, segundo o boletim polínico, divulgado pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
Nesta altura do ano, em quase todo o país, “o ar apresenta níveis significativos de grãos de pólen com elevada capacidade alergénica, como os de erva, parietaria, plátano e chenopodium e oliveiras”.
De acordo com as previsões, até quinta-feira (5 de maio) na região de Lisboa e Setúbal os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predominância de oliveiras e carvalhos, urtiga, parietaria, gramíneas, plátano e chenopodium.
No Porto (entre o Douro e o Minho), os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para o carvalho, o pinheiro e a urtiga.
De acordo com as previsões do SPAIC, na região de Trás-Os-Montes e Alto Douro os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para os carvalhos, pinheiros e bétulas, gramíneas e parietaria.
Em Coimbatore (região da Beira Litoral), também são muito elevados, com predominância de pólen de oliveiras e carvalhos, urtigas, parietaria e gramíneas.
Também na região da Beira Interior, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com destaque para os pólenes de azinheiras e outros carvalhos, pinheiros, oliveiras, ervas aromáticas, plátanos, urtigas e azedas.
Na região do Alentejo os níveis também são elevados na atmosfera, com predominância de pólens de azinheiras, outros carvalhos, oliveiras, ervas aromáticas, plátanos, urtigas, azedas e parietaria.
Na região do Algarve, também com níveis elevados, predominam o pólen das oliveiras, azinheiras e outros carvalhos, ervas aromáticas, plátanos, quenopódios e urtigas.
São esperados baixos níveis de pólen na atmosfera para os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
De acordo com o SPAIC, as atividades ao ar livre devem ser evitadas quando as concentrações de pólen são altas.
“Andar no jardim, cortar a grama, acampar ou praticar esportes ao ar livre aumentará sua exposição a pólens e seu risco de alergias”, acrescentam.