O Banco de Portugal (BdP) introduziu uma nova instrução solicitando mais dados sobre investidores institucionais não residentes que detenham ações e também unidades de dívida.
Além disso, de acordo com a reportagem do Portugal News, as novas regras deverão entrar em vigor a 1 de fevereiro de 2023. SchengenVisaInfo.com relatórios.
“Esta Instrução visa introduzir as seguintes alterações: o reporte de dados adicionais para valores mobiliários que não possuam código ISIN (International Securities Identification Number) e para investidores não residentes, com preferência pelo reporte de Identificador de Entidade Jurídica (LEI) sempre que este existe, com vista à identificação unívoca de valores mobiliários e investidores”, lê-se o comunicado fornecido pelo BdP.
Segundo o jornal português Jornal de Negocios, até agora, os modelos de reporte apenas pedem dados para mostrar a tipologia e a região, mas a partir de fevereiro do próximo ano, o supervisor poderá saber quem faz investimentos neste banco .
O reporte recente do BdP realça o facto de o reporte de informação relativa a transacções e posições da carteira de títulos, investidor a investidor, bem como título a título, “é regulamentado pela Instrução nº 31/2005, de 15 de novembro, que revogou a Instrução nº 15/99, de 15 de junho”.
Informações que permitiram ao supervisor deter as informações necessárias para a compilação de estatísticas, “nomeadamente carteiras de valores mobiliários, e permitiu essencialmente o cumprimento da obrigação.”
Num relatório disponibilizado pela consultora EY e partilhado com o ECO, foi revelado que os investidores de outros países têm sido recentemente muito atraídos por Portugal. O mesmo revela que Portugal recebeu um número recorde de um total de 200 projetos associados ao Investimento Direto Estrangeiro (IDE) no ano passado, com capacidade para gerar cerca de 28 mil postos de trabalho, o que é mais do triplo dos valores registados em 2020.
A empresa salientou que estes números permitiram à economia portuguesa subir duas posições no ranking da EY relacionado com a capacidade de atração de investimento internacional, enquanto o país está à frente de países como a Irlanda e a Polónia, que figuraram entre os dez primeiros em Europa em 2021.
Os Estados Unidos mantiveram-se no topo dos investimentos na economia portuguesa, mas partilharam essa posição com a Alemanha, que salientou ainda que 30 projetos no país, o dobro do ano anterior, seguidos de França (14,5 por cento), Reino Unido ( 12,0 por cento), bem como a Espanha (11,5 por cento).