“Quanto a Câmara de Lobos, temos a situação controlada, o incêndio está praticamente extinto e sob vigilância, porque a qualquer momento poderá reacender, mas já retirámos alguns equipamentos para que eventualmente seja transferido para outros necessidades”, afirmou Lionel Silva.
«Vou tentar perceber como está o incêndio no concelho vizinho da Ribeira Brava, porque havia uma zona ativa confinando com parte de Câmara de Lobos», acrescentou.
Um incêndio deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribera Brava, tendo as chamas chegado posteriormente a Câmara de Lobos. Numa atualização da situação ao final da tarde de domingo, o governo regional referiu que uma das três frentes ativas chegava à região do Pal da Serra, sem especificar o concelho.
Esta manhã, o presidente da Câmara da Calheta, Carlos Teles, salientou que a área afetada no Pal da Serra pertence ao concelho da Ponta do Sol e não ao seu concelho, que não foi afetado pelo incêndio.
Segundo o presidente da Câmara de Câmara de Lobos, foi possível apagar no seu território dois bicos que ardiam perto das freguesias de Curral das Freiras e Fajã de Galinhas, tendo os moradores sido obrigados a evacuar de ambos os locais.
“Pessoas despejadas de Gural das Freiras regressaram ontem [Sunday] No final do dia. “Durante o rescaldo que conduzimos na área afetada, percebemos que as condições de segurança foram restauradas e as pessoas podem regressar”, disse ele.
Sobre os moradores que foram evacuados da Fajã das Galinhas, Lionel Silva disse que deveria ser feita uma avaliação no terreno.
“No caso da Fajã das Galinhas estivemos ontem na linha da frente de uma ação [Sunday] À noite, decidimos manter as pessoas fora de suas casas, no centro comunitário da prefeitura. Hoje irei ao local com membros do Laboratório Municipal de Engenharia Civil e Defesa Civil para fazer uma avaliação porque, como se sabe, é uma área com declive rochoso e algo instável. Deslizamentos de terra ocorrem sempre que chove. “O fogo causa instabilidade nas encostas rochosas”, disse ele.
O regresso das pessoas será determinado ao longo do dia porque, além de certificar as condições de segurança, é necessário repor a energia eléctrica na zona.
“De manhã é quase certo que as pessoas não regressarão à Fajã das Galinhas”, disse.
Sobre a situação dos incêndios noutros pontos da ilha da Madeira, Lionel Silva disse pelas 08:00 que estava a tentar perceber o que se passava.
Desde 14 de agosto, mais de 500 profissionais, incluindo 400 bombeiros e 120 agentes da polícia florestal, foram destacados de forma rotativa para combater o incêndio que deflagrou na Serra de Água e se alastrou a outros concelhos, segundo a defesa civil do arquipélago.
Pelo menos 160 pessoas foram evacuadas de suas casas e abrigadas em instalações públicas devido ao incêndio.
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