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LISBOA, 3 de janeiro (Reuters) – Os sites de um dos maiores jornais de Portugal e os sites de uma grande emissora da maior empresa de mídia do país, a Impressa, foram fechados por um hacker na segunda-feira no fim de semana.
Tanto o jornal Expresso como a emissora de televisão SIC informaram que a Agência de Polícia de Investigação Criminal tinha feito denúncias à PJ e ao Centro Nacional de Segurança Cibernética (CNCS) e iria apresentar queixa.
Os hackers, que se autodenominam grupo Lapsus $, postaram uma mensagem em seus sites informando que seus dados vazariam se o grupo de mídia não pagasse o resgate. A mensagem continha e-mail e informações de contato do telegrama.
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O painel não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A Lapsus $ também enviou e-mails de phishing para assinantes do Expresso que afirmam ter acesso à conta Amazon Web Services da Impressa e tuitou da conta verificada do jornal no Twitter.
O mesmo grupo invadiu o site do Ministério da Saúde do Brasil no mês passado e fechou várias organizações, incluindo uma que fornecia informações sobre o Programa Nacional de Imunizações e certificados de vacinação digital. consulte Mais informação
O coordenador do CNCS, Lino Santos, disse ao jornal Observador que esta foi a primeira vez que o grupo atacou o país.
Os sites do Expresso e da SIC encontram-se offline desde domingo, com páginas a apresentar a mensagem de que se encontram “temporariamente indisponíveis” e que regressarão “logo que possível” após o ataque.
Enquanto isso, ambas as empresas de mídia publicam notícias em seus canais de mídia social. “Um ataque sem precedentes à liberdade de imprensa na era digital”, descreveram.
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Relatório de Katrina Demoni; Edição de Indy Landoro e Louis Heavens
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